Nos Estados Unidos vacas de alta produção com DDG devem ter 10% de ingestão de matéria seca. O limitante de fornecimento de óleo de DDG para vaca/dia é 225g, desta forma é importante saber a quantidade de óleo tem no seu DDG, nos EUA a variação é de 4% de EE até a 12%, aqui no Brasil encontramos uma mesma variação.
Então os DDGs com menor quantidade de óleo são mais interessantes para vacas de leite pois podemos usar mais. Terá uma deficiência de lisina, mas também é alto em metionina que é o primeiro aminoácido limitante. Lembrando que geralmente 15% da dieta é fonte proteica, 7,5% DDG e 7,5% farelo de soja, ou seja, metade a metade, assim não vai passar os 10% de DDG na dieta. Devemos tomar cuidado com o WDG que é o DDG úmido, pois tem um risco de baixar a gordura do leite, para o WDG recomenda-se metade do uso que seria para o DDG, ou seja, em torno de 5%.
Quanto a palatabilidade do WDG e o DDG, é que o WDG as vacas gostam mais, já o DDG por perder alguns flavonoides se tornam menos palatáveis aos animais, mas mesmo assim tem grande aceitabilidade por eles. Para quem está dentro das fabricas tomando decisões para rações comerciais, o DDG pode sim ser considerado um alimento palatável, portanto não é um alimento considerado critico como farinhas de origem animal, peixe, carne, ossos e sangue. Por kg de MS o alimento úmido vai ter mais nutriente que o alimento seco pois na secagem vai ter perda de AGV e alguns nutrientes.
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