Se você tiver uma ureia de liberação lenta você terá maior chance dessa vaca utilizar esse nitrogênio no rúmen de maneira mais eficiente. Basicamente você terá que maximizar o rúmen para atender o requerimento das bactérias e qualquer coisa que for acima do que as bactérias podem capturar e utilizar pode ser desperdício. Se você está sendo conservador o uso de ureia, talvez terá que encostar ela no limite superior. Deve-se monitorar o nitrogênio uréico no leite, se ele estiver alto, você terá que reduzir farelo e depois que estiver dentro da meta maximize a síntese de proteína microbiana.
Pergunta – Qual forma orgânica dos microminerais é preferível?
Resposta: Primeira coisa a ser feita é substituir 25 a 33% do inorgânico para o orgânico (zinco, cobre e selênio), não vai ser uma substituição total. O cromo é a única fonte 100% orgânica. Para Selênio uso 100% orgânico para vacas secas e pré-parto e 50% orgânico em lactação, e o cobre e o zinco de 25 a 33%. Pelo custo de cobre e zinco está optando o uso pela forma de hidroxicloro e hidroxicobre.
Pergunta – Qual a dose ideal de ionóforo monensina para se trabalhar em dietas de vacas? E como está sendo o uso da virgianamicina nos EUA?
Resposta: A virgianamicina não é aprovada nos EUA, na Nova Zelândia tem o uso, a virginiamicina é um produto muito potente para vacas a pasto, onde deve ser mais agressivo na flutuação de pH. A recomendação de monensina é de 300 mg/vaca/dia. No pós-parto 400 mg/vaca/dia pode ser bastante interessante para diminuir cetose, maximizar glicose e performance de vacas. Tem produtor nos EUA chegando a 500 mg de monensina vaca/dia, pois a resposta é linear, porém deve-se monitorar gordura no leite nessas situações. O valor máximo permitido por vaca é 660 mg/vaca/dia, mas não é um valor recomendado.
Aprenda a formular dietas para vacas leiteiras com Dr. Mike Hutjens no Curso Online de Manejo e Nutrição de Vacas Leiteiras.