Para medir o FDN fisicamente efetivo da forragem, devo analisar o FDN do material das peneiras de 8 e 19mm ou apenas multiplicar o FDN total da forragem pela proporção das peneiras?

A primeira afirmação está correta, se você realmente quiser uma resposta acadêmica de quanto tem de FDN de cada caixa você deverá pegar o material da primeira, segunda e fundo da peneira e fazer análise de FDN, o desafio da questão acadêmica é que você não vai ter esses dados de imediato.

Outro desafio é o teor de MS, por exemplo se você tiver um feno com 90% de MS e silagem com 30%, o que fica entre meio a esses alimentos não terão a mesma MS, é algo que não pode ser controlado. Um outro exemplo com resíduo de cervejaria, se passarmos a peneira na dieta, em que está comendo muito resíduo de cervejaria, muito dele estará no fundo da peneira, mas não significa que ele não seja efetivo, terá muita fibra ali. Dessa maneira, se pegarmos a peneira, o FDN e o uFDN isso tentará corrigir grande parte da imperfeição do número.

Pergunta – Para o pallet de polpa cítrica e casca de soja quando avaliamos na peneira, geralmente vai encontrar boa parte na peneira de 8 e 19 mm, porém sem estimular a ruminação. Como devo proceder com esses alimentos?

Resposta: Recomendo que se você passou na peneira e ficou o pallet de polpa cítrica e casca de soja na peneira de 4, 8 e 19 mm você jogará para o fundo, pois isso não deve ser levado em consideração como fibra fisicamente efetiva. Se encontramos uma situação inversa em que o caroço de algodão ficará no fundo, porém ele é fisicamente efetivo, você jogará ele na peneira de 8 mm.

A Penn State deve ser utilizada ao lado da vaca, ou seja, deve-se olhar a atividade de mastigação do animal, fezes, gordura do leite, diante disso as peneiras servirão para avaliar o comprimento de partículas, digestibilidade de FDN e os outros parâmetros são avaliados em laboratório.  

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